Taquarussu é a cidade mais católica e Aquidauana a mais evangélica de MS

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Chapadão do Sul: 51,83% da população é católica, evangélicos 35,18%.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (6) os dados detalhados sobre a religião no Brasil, com base no Censo Demográfico de 2022. Em Mato Grosso do Sul, as informações revelam que Taquarussu é o município com a maior proporção de católicos, enquanto Aquidauana lidera em número proporcional de evangélicos.

No geral, entre os 2.350.132 habitantes de Mato Grosso do Sul com 10 anos ou mais que declararam sua religião ao IBGE, a maioria segue o catolicismo: são 1.219.677 pessoas, o que mantém a religião como predominante no Estado. Em seguida vêm os evangélicos, com 763.096 pessoas, grupo que apresenta crescimento contínuo nos últimos censos.

Chapadão do Sul

  • Católica Apostólica Romana (%): 51,83
  • População: 25.686.
  • Evangélicas (%): 35,18
  • Espírita (%): 0,9
  • Não sabe (%): 0
  • Outras religiosidades (%: 5,34
  • Sem religião (%: 6,68
  • Tradições indígenas (%): 0
  • Umbanda e Candomblé: 0,07
  • Religião mais comum: Católica Apostólica Romana.

Outras religiões também estão presentes no Estado. A religião espírita é seguida por 39.526 pessoas; umbanda e candomblé, por 14.410; e tradições indígenas, por 2.100. Além disso, 96.896 pessoas seguem outras religiosidades. O grupo que se declarou sem religião soma 210.472 pessoas. Houve ainda 1.140 pessoas que não souberam responder e 2.815 que não declararam sua religião.

A visualização por município mostra qual grupo religioso tem maior presença em cada uma das 79 cidades de Mato Grosso do Sul. Taquarussu aparece com a maior proporção de católicos do Estado, com 76,31% da população seguindo essa religião. Já Aquidauana se destaca como o município com a maior proporção de evangélicos, que representam 45,74% da população local.

A capital, Campo Grande, apresenta o maior índice de espíritas, com 2,99% da população. Antônio João lidera na proporção de seguidores das religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé, com 1,92%.